domingo, 16 de maio de 2010

Lima (Parte 1)

Ola amigos chegamos em Lima por volta das 10:00 a.m e como tinha dito no post anterior descemos na rodoviária da empresa que nos trouxe, o dia estava de sol mas não estava muito quente, a primeira impressão que tive foi de estar em mais uma capital e com isso seus barulhos de buzina, poluição entre outras coisas típicas.
Fomos atrás de informação para que pudessemos ir para o bairro Barranco que nos tinham indicado em La Paz.
A cada pessoa que pediamos informação davam uma resposta diferente, perdemos quase uma hora nessa de tentar achar o ponto de ônibus certo para que pudessemos pegar o ônibus. Ao final de tanto caminhar com nossas bagagens descobrimos o ponto e mas alguns minutos depois passava o ônibus.
De dentro do ônibus dava para ter uma noção da cidade que era mais larga e mas bem distribuida rodoviariamente. Diferente de La Paz que tinha muitas ruas estreitas, Lima se mostrava mais ampla e mais bem desenvolvida, assim como São Paulo.
Levamos quase um hora para chegarmos nesse bairro. Quando estavamos chegando vimos um malabarista fazendo sinal jogando diabolo, paramos um pouco mais a frente e voltamos para conversar com ele.
O seu nome era Xavier,era de Lima mesmo e tinha já os seus 55 anos, muito simpático nos disse aonde poderiamos per noitar e nos informou sobre alguns sinais que poderiamos fazer, ele estava com outro cara que tinha um cachorro e disse que nos levaria para o hotel que estavamos procurando.
Fomos com esse cara, que no momento não me recordo o nome, e ele nos guiou até o hotel que estavamos procurando, chegando lá não havia vagas e tivemos que voltar tudo de novo até um hotel que tinhamos visto perto de outros sinais.
Entramos nesse hotel e era bem limpinho muito bacana e perguntamos se tinha quarto para duas pessoas. O recepcionista disse que havia um só com cama para dividir e TV e que custava $30 soles (R$22 reais),pois era final de semana. Choramos um pouco e ele fez por $25 soles (R$17,00). Deixamos nossas coisas e fomos sair para trabalhar já que para variar estavamos sem dinheiro. Começamos a fazer o sinal em que o Xavier estava trabalhando e em alguns minutos fizemos a grana do almoço. Paramos para almoçar, pois estavamos nesse momento com muita fome, e depois fizemos uma horinha em uma lan-house.
Mas a tarde resolvi trabalhar enquanto o Marcilio voltou para o hotel para descansar um pouco da viagem.
Nesse dia tive a oportunidade de conhecer no sinal um chileno que tinha um número muito bacana de malabares e um outro cara que jogava malabares com fogo e que tinha um circo falido etc.
Fiz uma graninha e voltei para casa e quando cheguei no quarto o Marcilio tinha acabado de acordar, convidei ele para tomarmos uma cerveja, já que a cerveja no Peru é muito barata em especial a Brahma que custa 4 por $10 soles (R$6,50).
O Marcilio tinha comentado comigo que haviam uns malabaristas no quarto de cima, resolvemos subir e dividir as cervejas com eles, no quarto de cima haviam diversos artesãos e malabaristas, todos muito bacanas gente do Chile, Colombia, Peru etc. Fizemos amizade com o pessoal e ficamos conversando até mais tarda.
Depois fomos dormir pois precisavamos trabalhar no dia seguinte para podermos fazer a grana para Cuzco e para as futuras diárias.
No dia seguinte fomos atrás de um sinal que poudessemos trabalhar, e bem na esquina do nosso hotel havia esse tal sinal. Quando chegamos lá havia um malabarista que jogava contato muito bem seu nome era Chalah ,eu acho que escreve assim, e ficou muito feliz quando soube que nós eramos brasileiros, resolvemos dividir o sinal com ele e em pouco tempo estavamos ganhando uma graninha, já que estavamos apresentando juntos eu com o acordeon e o Marcilio com as facas. Depois de algum tempo começaram a chegar mais pessoas para trabalhar veio um cara que dançava break, depois um pigmeu e um hippie que faziam bandeira ou seja havia em média seis pessoas para trabalhar no sinal depois de algum tempo chegou também a policia e mandou todo mundo embora.
O Chalah tinha nos convidado para almoçar em um restaurante que oferecia um prato bem típico do Peru o Ceviche uma espécie de peixe cru com um tempero maravilhoso que acompanhava amendoim tostado,cebola uma delicia. O Marcilio não gostou muito e acabou comendo só os acompanhamentos evitando o peixe cru. Eu particulamente adorei.
Depois disso combinamos com Chalah de encontrarmos a noite para conhecermos melhor a cidade. O bairro Barranco é conhecido em Lima por ser um bairro boêmio com opções de restaurantes,pubs etc
Voltamos para o sinal para fazer mais uma graninha e a noite quando passamos pelo sinal que estavamos fazendo de manhã vimos uma trupe inteira para se apresentar com direito até a uma anã com um pandeiro muitas pessoas mesmo.
Chamamos alguns dos amigos que tinhamos feito na noite passada e fomos em direção a rua Barranco Boulevard onde havia movimento e tinhamos combinado de encontrar com o Chalah, não entramos em nenhuma casa pois não tinhamos granae também não achamos o Chalah, mas achamos um pub que podia entrar de graça e resolvemos comprar uma cerveja para descontrair. A essa hora estava eu e o Marcilio e mais um argentino e um chileno. Pedimos uma contribuição para comprarmos uma cerveja mas eles dois só tinham um sole nós compramos e dividimos com eles.
Depois de um tempo eles foram embora e ficou eu e o Marcilio, aproveitamos para tomar uma só nos dois e ficamos na parte da varanda do pub, já que lá dentro estava um baita cheiro de cigarro.Depois de alguns minutos fomos embora para casa dormir.

sábado, 15 de maio de 2010

Indo para Lima

Bom amigos saimos do hotel um pouco tarde, e depois seguimos direto para Rodoviária de Arequipa para comprarmos logos as passagens, sabiamos que iriamos demorar um pouco para chegar em lima a viagem parecia ser de 15 horas. Então compramos as passagens para Lima no horário das 16:30 hs, aproximadamente isso, chegariamos por volta das 9:00 a.m.Pagamos $35 soles (20 reais) cada um pela passagem e seguimos destino para Lima.
Com o anoitecer na estrada não pude ter noções reais da viagem. Mas demorei muito para pegar no sono devido os barrancos e a proximidade com os precipicios que ônibus passava.Chamava o Marcilio toda hora para ele poder ver. De dentro do ônibus dava para ver o pacífico e a cada freada do motorista, descia um frio na espinha.
Já que eram muitas horas de viagem tive que tentar relaxar com um filme que eles colacaram aos berros para nos entreter. Com o tempo fui relaxando até que peguei no sono. Dormimos bem pois o ônibus era bus-cama entao deu para descansar um pouco.
Acordamos ao som estridente de "International Pacífico" uma banda de Cúmbia Misturada com Salsa do Peru, não consigo descrever a situação e minha indignação e a indignação das pessoas do ônibus com aquele som estridente.
Ficamos assistindo o DVD e fomos "dançando Cúmbia" para Lima.
Chegamos na capital por volta das 10:00 a.m e pensavamos estar indo para a rodoviária de Lima, só que lá não existe um terminal rodoviário público, pelo menos não nos deixaram em nenhum.
Ficamos no terminal privado da empresa, como se fosse o estacionamento. Pegamos
nossas coisas e fomos buscar um hotel que o Nelsom que conhecemos em La Paz nos tinha indicado no Bairro Barranco.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Arequipa!!!

Ola amigos saimos de Puno por volta das 21 horas a viagem foi bem tranquila, recomendo a quem for viajar pelo Peru viajar sempre na parte da manhã para poder acompanhar a paissagem que é bem bonita, no nosso caso viajavamos a noite para não ter que pagar hotel mas o que puder ver em alguns momentos eram áreas planas seguidas de grandes montes.
Não diferente da Bolivia os assistentes de motorista insistiam em colocar aqueles videos toscos que normalmente incomodavam mais do que entretiam. Sorte que nessa viagem o filme que passaram foi uma comédia mexicana bem bacana, diferente de Puno que fomos ouvindo as mesmas músicas que motorista insistia em repertir ao longo da viagem.
Enfim chegamos em Arequipa por volta das 4 horas da manhã e fomos atrás de um hotel. Uma coisa que achei muito chata e que parece ser comum na América Latina é as pessoas darem uma de "espertas" ou seja fomos atrás de um hotel e quando entrei perguntei para o recepcionista quando valia a diária para duas pessoas ele me passou o valor de $20 soles (R$14,00) quando pagamos e fomos para o quarto só havia uma cama de solteiro. Descemos e fomos falar com o dono que argumentou que pensou que fosse para uma pessoa, sendo que estava eu e o Marcilio na frente dele.
Depois desse empecilho fomos atrás de outro hotel onde perguntei para outro recepcionista quanto era para per noitar duas pessoas ele passou o mesmo valor e quando chamei o Marcilio para ficarmos, que normalmente ficava do lado de fora com as malas para não acharem que nós estavamos no desespero, o cara me diz que não poderia dividir o quarto com ele por que era apenas uma cama de casal e que teriamos que pagar mas caro por duas camas. Nós não entendemos por que não podiamos dividir e o cara disse que era porque eramos dois homens e só podia alugar para casal...enfim.
Depois disso conseguimos com muito esforço e perseverança um hotel que havia duas camas separadas pelo mesmo preço e conseguimos descansar da viagem e desse stress da chegada na cidade.
De manhã acordamos e fomos atrás de um local para trabalhar pois estavamos sem grana nenhuma. Achamos um sinal mais ou menos e ficamos trabalhando até que depois chegou uma mulher para pedir e tivemos que sair. Começamos a ficar preocupados pois tinhamos feito apenas a grana para mais um per noite e não parecia ter nenhum outro lugar para trabalhar até então. Depois de decidirmos o que fariamos fomos atrás de outra possibilidade e encontramos um outro sinal mais acima. Começamos a trabalhar e conseguimos fazer uma grana para continuarmos na cidade. A noite fomos em busca de um hotel mais central e achamos um pelo mesmo preço que tinhamos encontrado perto da rodoviária. Resolvemos ficar por lá, o dono do hotel muito bacana e muito educado nos deixou bem a vontade.
A parte central de Arequipa a noite era realmente muito bonita e também muito histórica, no Peru todas as cidades tem a sua Praça de Armas e em Arequipa a praça era bem maior que em Puno.
Passeando pelo centro histórico da cidade pode-se ver sua beleza e o quanto é rica esteticamente.Ao horizonte existe um monte muito grande e bonito que embeleza ainda mais a cidade.
No dia seguinte voltamos para o mesmo sinal que estavamos mas depois de algum tempo trabalhando um policial nos pediu para não trabalharmos por lá pois era proibido.
Ficamos preocupado pois aquele sinal era bom e a outra opção que havia era o sinal que a mulher ficava pedindo com o filho. Decidimos então trabalhar a noite e ir para Lima já no dia seguinte, aproveitamos para fazer turismo pelo centro de Arequipa e tirar algumas fotos. Foi uma tarde muito bonita.
A noite trabalhamos mas um pouco e conseguimos fazer uma grana que já nos ajudaria para irmos para Lima.
Depois disso voltamos para o hotel arrumamos nossas coisas e fomos dormir pois no dia seguinte iriamos para rodoviária em sentido a Capital do Peru,Lima.

Puno

Ola amigos depois de passarmos pela fronteira da Bolivia, fomos em direção a migração Peruana.
Diferente da Bolivia no Peru não tivemos nenhum um problema para entrar no pais, o responsável pela migração carimbou nossos vistos e em pouco tempo estavamos no Peru.Trocamos nossos bolivianos por novos soles, moeda peruana, em Copacabana mesmo.
Continuamos a viagem que durou cerca de 7 horas e chegamos em Puno por volta das meia-noite.
Chegando na cidade e como sempre fomos atrás de algum hotel para que pudessemos per noitar. A hora que chegamos estava muito frio. Achamos um hotel por 15 soles(R$8,00) e descansamos por que como sempre tinhamos que trabalhar no dia seguinte pois tinhamos pouca grana.
De manhã saimos para dar uma volta pela cidade e ver se achavamos algum sinal. A cidade de Puno é bem túristica e bastante histórica no centro pode-se ver a praça de armas com grandes contruções hispânicas muito bonitas. Vimos que nao teriamos como fazer grana em Puno então resolvemos ir almoçar e fazer turismo pela cidade.
O almoço em Puno é bem barato em torno de $2,50 soles e bem servido com direito a sopa,almoço e um chá que até então achavamos que era suco e depois que bebemos vimos que era quente e meio sem graça.
Depois disso fomos na beira do Lago Titicaca muito bonito também, mas um pouco sujo e continuamos nosso passeio.
Aproveitamos para ir no hotel pegar nossas coisas e comprar logo a passagem para Arequipa, uma cidade que nos tinham dito que era boa para trabalhar, compramos a passagem por $15 (R$8,00) soles cada um e saimos no horário das 21 hs e a moça deixou que nós colocarssemos nossos materiais no guichê.
Pegamos a maquina de tirar foto e fomos aproveitar para tirar foto de Puno.
Quando estavamos indo para a praça de armas encontramos no caminho um belo desfile de escolas, aproveitamos para tirar fotos e fomos seguindo o cortejo.
Sorte nossa esse desfile estava indo justamente para a praça de armas e tivemos a oportunidade de acompanhar um lindo desfile na praça com as crianças e muita cultura local. Depois convidei o Marcilio para comermos um pizza em um restaurante do centro de Puno e disse para ele que se meu cartão passase iria ser esse o seu presente de aniversário. Sorte nossa o cartão passou e tivemos a oportunidade de saborear uma deliciosa pizza acompanhada de duas cervejas peruanas também muito boa.
Depois disso fomos para rodoviária pois logo nosso ônibus iria sair.
A noite fazia frio então aproveitamos para pegar os agasalhos e embarcarmos no ônibus que nos levaria a cidade de Arequipa.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Copacabana

Bom amigos domingao dia 25/04/2010 um ótimo dia para sair do país e em grande estilo vamos passar antes na cidade de Copacabana que fica as margens do lago Titicaca.
Para chegarmos a Copacabana pegamos um micro-ônibus no mesmo local em que compramos as passagens para Tehauwanaku, fica em frente a um cemitério, lá funciona uma espécie de rodoviária informal.
A passagem custa $15 bolivianos (R$4,50) e a viagem dura cerca de 5 horas.
Ao longo do passeio pode-se a vistar uma magnífica paisagem, muito bonita mesmo, com muita diversidade de relevo e climática. Chegando em um povoado temos que desembarcar do ônibus e pagarmos uma balsa para atraversarmos 500 metro de uma margem a outra. Isso já no lago Titicaca. Depois de atravessado pegamos o mesmo ônibus de novo e seguimos nossa viagem. Mas umas 2:30 de viagem por lindos montes e sempre em companhia do lago Titicaca o tempo nem parece passar realmente muito bonito com um toque de misticismo.
Chegamos em Copacabana uma cidade de 6 mil habitantes e que tem uma forte cultura influenciada pelas lendas do lago. Uma cidade muito turística onde encontra-se diversos restaurantes,lojas de artesanatos etc. Havia no centro da cidade uma grande Igreja com altos fortes e um pátio muito grande, fica um pouco dificíl descreve-la mas muito bela.
Pode-se fazer diversos passeios em Copacabana principalmente conhecer as Ilhas que tem no lago, nao é muito caro, mas foi uma pena que teriamos que deixar o país nesse dia e também nao tinhamos muito dinheiro,mas dá próxima vez vamos.
Ficamos passeando almoçamos em um restaurante acessível para nosso bolso e depois fomos comprar as passagens para Puno.
A passagem custava $30 bolivianos (R$9,00) e demoraria umas 5 horas. Saimos de Copacabana por volta das 18 horas e por volta das 18:45 estavamos na fronteira da Bolivia com Peru.
Na fronteira tivemos que tirar uma xerox do visto e nos perguntaram porque tinhamos o carimbo de estadia concluída. Disse que era porque trabalhavamos com música e nao tivemos problemas maiores, depois pegamos o carimbo de saída.
Estavamos agora no Peru.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tiahuanaco o Tiwanaku

Ola amigos depois desse problemas que estavamos passando, aproveitamos para comemorar o aniverário do Marcilio em grande estilo. E porque nao conhecermos um dos mais antigos sitios arqueológicos que se tem noticia na América Andina, Tiahuanaco.
No sabado acordamos por volta das 5:30 a.m para pegarmos uma van que nos levaria até o vilarejo de Tiahuanaco, essa van sai por $10 bolivianos(R$3,50) e nos deixa em frente ao museu e a entrada no sitio.
A distancia é de aproximadamente 160km saindo de La Paz. A viagem é tranquila. só a saida da capital é um pouco cansativa pois o transinto nao ajuda muito e também o engarrafamento. Depois desse sufoco se pega uma estrada num estado bom e em 90 à 120 minutos chegasse no sitio.
Chegando lá a entrada para estrangeiros, nao importa a nacionalidade, sai por $80 bolivianos(R$25,00), nós como pobres malabaristas sulamericanos tinhamos o dinheiro mas iria acabar ficando pesado pois seriam ao todo $160 bolivianos e lembrando que tinhamos que chegar com essa grana ainda no Peru e nao poderiamo mais trabalhar, ainda que nos disseram em La Paz que a entrada para latino americano era mais barata saindo pela metade. Resolvemos negociar com o responsável pela entrada no parque. Depois de 171 que demos um funcionário nos chamou para o canto e cobrou $100 bolivianos para nos dois e óbvio eles iriam ficar com a grana. Nos concordamos de um lado eles de outro e o trambique estava feito.
Ele acionou o guarda da portaria e fomos liberado para entrar no sitio.
Pode-se conhecer o sitio em mais ou menos 2:30 ver coisas como sua arquitetura, algumas "esculturas", o local que era realizado os rituais sagrados,etc.
Depois podemos conhecer o museu que tem bastante informaçao como materiais artesanais,de caça,vestimentas e um pouco mais da cultura desse povo.
O passeio é realmente muito interessante sendo uma oportunidade ótima para que quer conhecer um pouco mais daquela regiao boliviana.
Depois do passeio fomos almoçar no centro da cidade de Tiwanaku que também é historica, só que com construçoes espanholas e ainda tivemos a oportunidade de ver um casamento tradicional boliviano desta regiao.
Foi um dia muito bonito no final da tarde tivemos a oportunidade de assistir um belo por-do-sol da Igreja central de La Paz.
Depois voltamos para o hotel para arrumarmos nossas coisas e prepararmos para no dia seguinte irmos para Copacabana conhecer o lago Titicaca e de lá irmos para Puno no Peru.

sábado, 1 de maio de 2010

La Paz...(Parte 3)

Ola amigos continuando nossa estadia na capital da Bolivia, depois daquela situaçao que se sucedeu, na terça-feira nao tivemos nenhuma novidade, apenas fomos atrás de outros possíveis sinais que poderiamos trabalhar na cidade de La Paz passamos horas dentro de vans procurando um local ideal para trabalhar.Depois de rodar a cidade voltamos para o mesmo sinal que estavamos fazendo no final de semana. Como sempre faziamos uma grana razoável e depois voltávamos para o hotel, nesse dia mudaram para o quarto do lado três malabarista fomos fazer amizade com eles, eram duas mulheres e um cara cada um de um lugar, o cara era da Colombia e se chamava Nelson uma das mulheres era da Argentina e se chamava Fabi e a outra era do Canada e se chamava Valerie. Eles estavam indo para o Brasil e nós indo para o Peru, foi muito legal ter conhecido eles porque tivemos a oportunidade de conversar muito e de trocar informaçoes sobre local para trabalhar, lugares para conhecer e etc.
No próximos dias continuamos trabalhando no mesmo sinal que trabalhavamos quando chegamos e fazendo um grana boa que deu para ir acumulando. Até que na quinta-feira um guarda pediu para que nós paracemos de fazer e fossemos trabalhar em outro lugar pois naquele bairro era proíbido.Concordamos e nesse dia voltamos para casa e decidimos ir trabalhar em um sinal que tinhamos vistos que parecia ser bom, só que tinham muitos policiais.
Conversamos com os malabaristas que tinhamos conhecido e ele disse que os policiais nao atrapalhavam em nada pois eles também trabalhavam em um sinal que tinham varios policiais.
Na sexta-feira fomos para esse sinal e já na hora que iamos começar a trabalhar vimos um guarda, ficamos na duvida se perguntavamos se podiamos trabalhar.
Decidimos perguntar para o guarda e ele disse que sim, que nao teria problema nenhum.
Tirei o acordeon e o Marcilio as facas, o sinal fechou e já começamos a trabalhar, o sinal realmente era muito bom e tinha um cara que guardava carros logo do lado que estava gostando da música e ajudava com uma espécie de apito, só que com um som engraçado.
Vinte minutos depois no meio de um apresentaçao aparece a polícia de migraçao pedindo para nós pararmos e perguntando de onde somos e pedidndo nossos documentos e vistos.
É senhores! Fomos "pegos" pela migraçao eu, Marcilio, e o cara que olhava os carros. Fomos colocado em um carro parecido com um Jipe só que mais largo e todos ficaram e silêncio enquanto o motorista dirigia para algum destino que ainda desconheciamos. O homem que guardava os carros estava muito nervoso, muito assustado, parecia que tinha algum problema mental. Disse para os policiais que tinha dinheiro e que nao poderia ser preso, a essa horas eu já olhava para o Marcilio com aquela cara de que vamos ser deportados. O Marcilio com medo do seu passaporte se sujar logo na Bolivia.
No meio da rua outro policial que estava dentro do carro avistou mais um malabarista e eles foram até lá aborda-lo. Fomos levados para a policia de migraçao e lá encontramos mas dois peruanos que vendiam alguma mercadoria e foram apreendidos.
Esperamos de 40 a 60 minutos até que o responsável pela noss apreensao nos diz que temos que deixar o país em 48horas mas que nao tinhamos sido deportado, de forma a nao sujar nosso nome.
Saimos da migraçao e decidimos o que iriamos fazer nesse tempo, pois agora teriamos apenas dois dias para fazer os paseios que queriamos e ainda por cima teriamos que economizar grana pois nao poderiamos trabalhar mais.
Nesse mesmo dia aproveitamos para pegar a maquina e tirar algumas fotos do centro de La Paz e depois fomos comprar algumas coisas no Mercado de Brujas na parte turística da cidade, eu aproveitei para comprar um chapéu e um Charango, instrumento de corda e o Marcilio aproveitou para pegar mais folhas de Coca. Depois disso voltamos para nosso quarto onde conversamos do ocorrido para os nossos vizinhos e falamos para eles tomarem cuidado.
Já que estavamos perto do aniversário do Marcilio compramos uns vinhos e ficamos bebendo até tarde, com mais um louco do Uruguay que apareceu por lá, amigo do Nelson.