Ola amigos chegamos em Cochabamba como disse por volta das 17:30 e a primeira impressao que tivemos foi de mais uma 25 de marco, mais isso porque estavamos no entorno da rodoviária vimos as ruas lotadas de pessoa vendendo todos os tipos de mercadorias e como sempre fomos em busca de algum local para podermos per noitar.
Perto da rodoviária achamos um hotel por $40 bolivianos, mas nao gostamos da aparencia e resolvemos buscar outro um pouco mais afastado daquele caos. Andamos e conforme iamos saindo daquele entorno vimos que a cidade se mostrava diferente de Sta. Cruz mas nem tanto, o transito parecia um pouco mais organizado e nao havia tantas buzinas. Achamos um outro hotel um pouco mais afastado da rodoviaria pelo mesmo preco que tinhamos encontrado. Resolvemos ficar nesse hotel, mas depois que pagamos vimos que havia um aviso pregado na parede dizendo que quando saissemos do hotel, para passear ou coisa parecida, era necessário deixarmos qualquer coisa de valor como dinheiro e joias e a chave com o "porteiro". Depois de lermos isso comecamos a ficar preocupados. Quando entramos no quarto que decepcao o quarto era uma porcaria as camas eram péssimas e qualquer pessoa conseguia abrir a porta, fora os filhos e os cachorros do dono do hotel que estavam brincando e acabariam por nos incomodar já que queriamos descansar pois estavamos super cansados.
O Marcilio falou que nao teria como deixar nossas coisas lá e muito menos dá a chave para o proprietário, pois tinhamos ouvido histórias de roubo coisa e tal. Conversamos e decidimos falar com o responsável que nos locou e dissemos que nao gostamos do quarto e que nao queriamos ficar.Ele nem hesitou e nos devolveu a grana, parecia que ele sabia a porcaria que ele estava oferecendo.
Depois disso pegamos nossas coisas e fomos a uma lan-house. Conforme andavamos o Marcilio disse que tinha conhecido uma mulher em um site chamado couchsurfing(site de relacionamento onde pessoas alojam viajantes de graca em sua casa)e que iria tentar ligar para falar com ela, já que ela disse que poderia hospeda-lo sem problemas.
Marcilio consegui falar com essa moca e entao marcamos um local para nos encontramos. Saimos da lan e pegamos um taxi que custava $10 bolivianos até a praca que tinha sido combinado.
Conforme andavamos de taxi viamos como a cidade era interessante, muitas pracas, parques, muitos atrativos tipico de uma cidade turistica e digamos bem desenvolvida(infra-estrutura,organizacao,etc).
Chegamos na Praca Rigoleta onde havia uma Igreja muito bonita também, ficava em um bairro nobre da cidade. Após alguns minutos chegou a moca que iria nos hospedar.
Seu nome era Juana, muito simpática e disse que só poderia nos hospedar uma noite, já que o Marcilio antes de sair do Brasil disse que iria sozinho, claro que nao tinha problema algum. Fomos andando até sua casa e conversando. Chegando vimos uma casa maravilhosa com um jardim muito bonito entramos e ela nos levou aonde iriamos dormir. Parecia que a casa era dividida.Ficamos em uma casa que tinha dois quartos que parecia de algum inquilino ou coisa parecida e ela disse que poderiamos ficar a vontade, realmente achei muito interessante essa confianca que existe de uma pessoa que nunca nos viu na vida nos hospedar sem problema nenhum em uma casa onde todos os pertences da pessoa que vive lá estavam a vista. Conversamos e perguntamos se iriamos sair para ela mostrar a cidade ou coisa parecida, uma das caracteristicas desse site é para que as pessoas que hospedam possa apresentar sua cidade,sua cultura.
Trocamos de roupa pois na cidade já fazia bastante frio, mas o ar ainda nao estava tao rarefeito conversamos com a Juana ela perguntou o que queriamos fazer e decidimos jantar em algum lugar já que estavamos com fome, ela sugeriu um Pancho(especie de arroz,carne,ovo,e batata corada) em um restaurante tradicional da cidade.
Ela nos levou de carro e conforme iamos passeando ela foi nos mostrando alguns pontos da cidade. Chegamos no restaurante e pedimos o tal pancho e uma cerveja. Ficamos conversando aproveitamos para perguntar coisas típicas da Bolivia, como o governo do Evo, o Salah de Uyuli que queriamos conhecer, entre outras coisas. O Pancho chegou, realmente era gostoso a cerveja boliviana também é muito boa e depois eu e o Marcilio pagamos a conta, era o minimo que podiamos fazer.
Voltamos para casa ela disse que iria acordar por volta das 8 da manha porque teria que trabalhar e que se nós quissesemos poderiamos aproveitar para ir para Oruro para de lá irmos conhecer o tal Salah de Uyuli. Decidimos entao que iriamos para Oruro já que vimos que daria para conhecer o Salah com a grana que tinhamos.
No dia seguinte 14/04/2010 arrumamos nossas coisas e Juana nos levou até o ponto de onibus para irmos de volta para o terminal de Cochabamba.Agradecemos pela hospedagem e seguimos para o terminal.
Chegamos no terminal e compramos a passagem para Oruro por $15bolivianos cada um (R$4,50) o horario das 10 horas da manha e o tempo de viagem estimado entre 3 e 4 horas e uma caminho de 150 km.
O onibus era um dois andares que já nao era utilizado no Brasil e foi vendido para Bolivia. Entramos e esperamos a partida enquanto os vendedores entravam vendedo suas mercadorias.
domingo, 18 de abril de 2010
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