domingo, 16 de maio de 2010

Lima (Parte 1)

Ola amigos chegamos em Lima por volta das 10:00 a.m e como tinha dito no post anterior descemos na rodoviária da empresa que nos trouxe, o dia estava de sol mas não estava muito quente, a primeira impressão que tive foi de estar em mais uma capital e com isso seus barulhos de buzina, poluição entre outras coisas típicas.
Fomos atrás de informação para que pudessemos ir para o bairro Barranco que nos tinham indicado em La Paz.
A cada pessoa que pediamos informação davam uma resposta diferente, perdemos quase uma hora nessa de tentar achar o ponto de ônibus certo para que pudessemos pegar o ônibus. Ao final de tanto caminhar com nossas bagagens descobrimos o ponto e mas alguns minutos depois passava o ônibus.
De dentro do ônibus dava para ter uma noção da cidade que era mais larga e mas bem distribuida rodoviariamente. Diferente de La Paz que tinha muitas ruas estreitas, Lima se mostrava mais ampla e mais bem desenvolvida, assim como São Paulo.
Levamos quase um hora para chegarmos nesse bairro. Quando estavamos chegando vimos um malabarista fazendo sinal jogando diabolo, paramos um pouco mais a frente e voltamos para conversar com ele.
O seu nome era Xavier,era de Lima mesmo e tinha já os seus 55 anos, muito simpático nos disse aonde poderiamos per noitar e nos informou sobre alguns sinais que poderiamos fazer, ele estava com outro cara que tinha um cachorro e disse que nos levaria para o hotel que estavamos procurando.
Fomos com esse cara, que no momento não me recordo o nome, e ele nos guiou até o hotel que estavamos procurando, chegando lá não havia vagas e tivemos que voltar tudo de novo até um hotel que tinhamos visto perto de outros sinais.
Entramos nesse hotel e era bem limpinho muito bacana e perguntamos se tinha quarto para duas pessoas. O recepcionista disse que havia um só com cama para dividir e TV e que custava $30 soles (R$22 reais),pois era final de semana. Choramos um pouco e ele fez por $25 soles (R$17,00). Deixamos nossas coisas e fomos sair para trabalhar já que para variar estavamos sem dinheiro. Começamos a fazer o sinal em que o Xavier estava trabalhando e em alguns minutos fizemos a grana do almoço. Paramos para almoçar, pois estavamos nesse momento com muita fome, e depois fizemos uma horinha em uma lan-house.
Mas a tarde resolvi trabalhar enquanto o Marcilio voltou para o hotel para descansar um pouco da viagem.
Nesse dia tive a oportunidade de conhecer no sinal um chileno que tinha um número muito bacana de malabares e um outro cara que jogava malabares com fogo e que tinha um circo falido etc.
Fiz uma graninha e voltei para casa e quando cheguei no quarto o Marcilio tinha acabado de acordar, convidei ele para tomarmos uma cerveja, já que a cerveja no Peru é muito barata em especial a Brahma que custa 4 por $10 soles (R$6,50).
O Marcilio tinha comentado comigo que haviam uns malabaristas no quarto de cima, resolvemos subir e dividir as cervejas com eles, no quarto de cima haviam diversos artesãos e malabaristas, todos muito bacanas gente do Chile, Colombia, Peru etc. Fizemos amizade com o pessoal e ficamos conversando até mais tarda.
Depois fomos dormir pois precisavamos trabalhar no dia seguinte para podermos fazer a grana para Cuzco e para as futuras diárias.
No dia seguinte fomos atrás de um sinal que poudessemos trabalhar, e bem na esquina do nosso hotel havia esse tal sinal. Quando chegamos lá havia um malabarista que jogava contato muito bem seu nome era Chalah ,eu acho que escreve assim, e ficou muito feliz quando soube que nós eramos brasileiros, resolvemos dividir o sinal com ele e em pouco tempo estavamos ganhando uma graninha, já que estavamos apresentando juntos eu com o acordeon e o Marcilio com as facas. Depois de algum tempo começaram a chegar mais pessoas para trabalhar veio um cara que dançava break, depois um pigmeu e um hippie que faziam bandeira ou seja havia em média seis pessoas para trabalhar no sinal depois de algum tempo chegou também a policia e mandou todo mundo embora.
O Chalah tinha nos convidado para almoçar em um restaurante que oferecia um prato bem típico do Peru o Ceviche uma espécie de peixe cru com um tempero maravilhoso que acompanhava amendoim tostado,cebola uma delicia. O Marcilio não gostou muito e acabou comendo só os acompanhamentos evitando o peixe cru. Eu particulamente adorei.
Depois disso combinamos com Chalah de encontrarmos a noite para conhecermos melhor a cidade. O bairro Barranco é conhecido em Lima por ser um bairro boêmio com opções de restaurantes,pubs etc
Voltamos para o sinal para fazer mais uma graninha e a noite quando passamos pelo sinal que estavamos fazendo de manhã vimos uma trupe inteira para se apresentar com direito até a uma anã com um pandeiro muitas pessoas mesmo.
Chamamos alguns dos amigos que tinhamos feito na noite passada e fomos em direção a rua Barranco Boulevard onde havia movimento e tinhamos combinado de encontrar com o Chalah, não entramos em nenhuma casa pois não tinhamos granae também não achamos o Chalah, mas achamos um pub que podia entrar de graça e resolvemos comprar uma cerveja para descontrair. A essa hora estava eu e o Marcilio e mais um argentino e um chileno. Pedimos uma contribuição para comprarmos uma cerveja mas eles dois só tinham um sole nós compramos e dividimos com eles.
Depois de um tempo eles foram embora e ficou eu e o Marcilio, aproveitamos para tomar uma só nos dois e ficamos na parte da varanda do pub, já que lá dentro estava um baita cheiro de cigarro.Depois de alguns minutos fomos embora para casa dormir.

sábado, 15 de maio de 2010

Indo para Lima

Bom amigos saimos do hotel um pouco tarde, e depois seguimos direto para Rodoviária de Arequipa para comprarmos logos as passagens, sabiamos que iriamos demorar um pouco para chegar em lima a viagem parecia ser de 15 horas. Então compramos as passagens para Lima no horário das 16:30 hs, aproximadamente isso, chegariamos por volta das 9:00 a.m.Pagamos $35 soles (20 reais) cada um pela passagem e seguimos destino para Lima.
Com o anoitecer na estrada não pude ter noções reais da viagem. Mas demorei muito para pegar no sono devido os barrancos e a proximidade com os precipicios que ônibus passava.Chamava o Marcilio toda hora para ele poder ver. De dentro do ônibus dava para ver o pacífico e a cada freada do motorista, descia um frio na espinha.
Já que eram muitas horas de viagem tive que tentar relaxar com um filme que eles colacaram aos berros para nos entreter. Com o tempo fui relaxando até que peguei no sono. Dormimos bem pois o ônibus era bus-cama entao deu para descansar um pouco.
Acordamos ao som estridente de "International Pacífico" uma banda de Cúmbia Misturada com Salsa do Peru, não consigo descrever a situação e minha indignação e a indignação das pessoas do ônibus com aquele som estridente.
Ficamos assistindo o DVD e fomos "dançando Cúmbia" para Lima.
Chegamos na capital por volta das 10:00 a.m e pensavamos estar indo para a rodoviária de Lima, só que lá não existe um terminal rodoviário público, pelo menos não nos deixaram em nenhum.
Ficamos no terminal privado da empresa, como se fosse o estacionamento. Pegamos
nossas coisas e fomos buscar um hotel que o Nelsom que conhecemos em La Paz nos tinha indicado no Bairro Barranco.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Arequipa!!!

Ola amigos saimos de Puno por volta das 21 horas a viagem foi bem tranquila, recomendo a quem for viajar pelo Peru viajar sempre na parte da manhã para poder acompanhar a paissagem que é bem bonita, no nosso caso viajavamos a noite para não ter que pagar hotel mas o que puder ver em alguns momentos eram áreas planas seguidas de grandes montes.
Não diferente da Bolivia os assistentes de motorista insistiam em colocar aqueles videos toscos que normalmente incomodavam mais do que entretiam. Sorte que nessa viagem o filme que passaram foi uma comédia mexicana bem bacana, diferente de Puno que fomos ouvindo as mesmas músicas que motorista insistia em repertir ao longo da viagem.
Enfim chegamos em Arequipa por volta das 4 horas da manhã e fomos atrás de um hotel. Uma coisa que achei muito chata e que parece ser comum na América Latina é as pessoas darem uma de "espertas" ou seja fomos atrás de um hotel e quando entrei perguntei para o recepcionista quando valia a diária para duas pessoas ele me passou o valor de $20 soles (R$14,00) quando pagamos e fomos para o quarto só havia uma cama de solteiro. Descemos e fomos falar com o dono que argumentou que pensou que fosse para uma pessoa, sendo que estava eu e o Marcilio na frente dele.
Depois desse empecilho fomos atrás de outro hotel onde perguntei para outro recepcionista quanto era para per noitar duas pessoas ele passou o mesmo valor e quando chamei o Marcilio para ficarmos, que normalmente ficava do lado de fora com as malas para não acharem que nós estavamos no desespero, o cara me diz que não poderia dividir o quarto com ele por que era apenas uma cama de casal e que teriamos que pagar mas caro por duas camas. Nós não entendemos por que não podiamos dividir e o cara disse que era porque eramos dois homens e só podia alugar para casal...enfim.
Depois disso conseguimos com muito esforço e perseverança um hotel que havia duas camas separadas pelo mesmo preço e conseguimos descansar da viagem e desse stress da chegada na cidade.
De manhã acordamos e fomos atrás de um local para trabalhar pois estavamos sem grana nenhuma. Achamos um sinal mais ou menos e ficamos trabalhando até que depois chegou uma mulher para pedir e tivemos que sair. Começamos a ficar preocupados pois tinhamos feito apenas a grana para mais um per noite e não parecia ter nenhum outro lugar para trabalhar até então. Depois de decidirmos o que fariamos fomos atrás de outra possibilidade e encontramos um outro sinal mais acima. Começamos a trabalhar e conseguimos fazer uma grana para continuarmos na cidade. A noite fomos em busca de um hotel mais central e achamos um pelo mesmo preço que tinhamos encontrado perto da rodoviária. Resolvemos ficar por lá, o dono do hotel muito bacana e muito educado nos deixou bem a vontade.
A parte central de Arequipa a noite era realmente muito bonita e também muito histórica, no Peru todas as cidades tem a sua Praça de Armas e em Arequipa a praça era bem maior que em Puno.
Passeando pelo centro histórico da cidade pode-se ver sua beleza e o quanto é rica esteticamente.Ao horizonte existe um monte muito grande e bonito que embeleza ainda mais a cidade.
No dia seguinte voltamos para o mesmo sinal que estavamos mas depois de algum tempo trabalhando um policial nos pediu para não trabalharmos por lá pois era proibido.
Ficamos preocupado pois aquele sinal era bom e a outra opção que havia era o sinal que a mulher ficava pedindo com o filho. Decidimos então trabalhar a noite e ir para Lima já no dia seguinte, aproveitamos para fazer turismo pelo centro de Arequipa e tirar algumas fotos. Foi uma tarde muito bonita.
A noite trabalhamos mas um pouco e conseguimos fazer uma grana que já nos ajudaria para irmos para Lima.
Depois disso voltamos para o hotel arrumamos nossas coisas e fomos dormir pois no dia seguinte iriamos para rodoviária em sentido a Capital do Peru,Lima.

Puno

Ola amigos depois de passarmos pela fronteira da Bolivia, fomos em direção a migração Peruana.
Diferente da Bolivia no Peru não tivemos nenhum um problema para entrar no pais, o responsável pela migração carimbou nossos vistos e em pouco tempo estavamos no Peru.Trocamos nossos bolivianos por novos soles, moeda peruana, em Copacabana mesmo.
Continuamos a viagem que durou cerca de 7 horas e chegamos em Puno por volta das meia-noite.
Chegando na cidade e como sempre fomos atrás de algum hotel para que pudessemos per noitar. A hora que chegamos estava muito frio. Achamos um hotel por 15 soles(R$8,00) e descansamos por que como sempre tinhamos que trabalhar no dia seguinte pois tinhamos pouca grana.
De manhã saimos para dar uma volta pela cidade e ver se achavamos algum sinal. A cidade de Puno é bem túristica e bastante histórica no centro pode-se ver a praça de armas com grandes contruções hispânicas muito bonitas. Vimos que nao teriamos como fazer grana em Puno então resolvemos ir almoçar e fazer turismo pela cidade.
O almoço em Puno é bem barato em torno de $2,50 soles e bem servido com direito a sopa,almoço e um chá que até então achavamos que era suco e depois que bebemos vimos que era quente e meio sem graça.
Depois disso fomos na beira do Lago Titicaca muito bonito também, mas um pouco sujo e continuamos nosso passeio.
Aproveitamos para ir no hotel pegar nossas coisas e comprar logo a passagem para Arequipa, uma cidade que nos tinham dito que era boa para trabalhar, compramos a passagem por $15 (R$8,00) soles cada um e saimos no horário das 21 hs e a moça deixou que nós colocarssemos nossos materiais no guichê.
Pegamos a maquina de tirar foto e fomos aproveitar para tirar foto de Puno.
Quando estavamos indo para a praça de armas encontramos no caminho um belo desfile de escolas, aproveitamos para tirar fotos e fomos seguindo o cortejo.
Sorte nossa esse desfile estava indo justamente para a praça de armas e tivemos a oportunidade de acompanhar um lindo desfile na praça com as crianças e muita cultura local. Depois convidei o Marcilio para comermos um pizza em um restaurante do centro de Puno e disse para ele que se meu cartão passase iria ser esse o seu presente de aniversário. Sorte nossa o cartão passou e tivemos a oportunidade de saborear uma deliciosa pizza acompanhada de duas cervejas peruanas também muito boa.
Depois disso fomos para rodoviária pois logo nosso ônibus iria sair.
A noite fazia frio então aproveitamos para pegar os agasalhos e embarcarmos no ônibus que nos levaria a cidade de Arequipa.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Copacabana

Bom amigos domingao dia 25/04/2010 um ótimo dia para sair do país e em grande estilo vamos passar antes na cidade de Copacabana que fica as margens do lago Titicaca.
Para chegarmos a Copacabana pegamos um micro-ônibus no mesmo local em que compramos as passagens para Tehauwanaku, fica em frente a um cemitério, lá funciona uma espécie de rodoviária informal.
A passagem custa $15 bolivianos (R$4,50) e a viagem dura cerca de 5 horas.
Ao longo do passeio pode-se a vistar uma magnífica paisagem, muito bonita mesmo, com muita diversidade de relevo e climática. Chegando em um povoado temos que desembarcar do ônibus e pagarmos uma balsa para atraversarmos 500 metro de uma margem a outra. Isso já no lago Titicaca. Depois de atravessado pegamos o mesmo ônibus de novo e seguimos nossa viagem. Mas umas 2:30 de viagem por lindos montes e sempre em companhia do lago Titicaca o tempo nem parece passar realmente muito bonito com um toque de misticismo.
Chegamos em Copacabana uma cidade de 6 mil habitantes e que tem uma forte cultura influenciada pelas lendas do lago. Uma cidade muito turística onde encontra-se diversos restaurantes,lojas de artesanatos etc. Havia no centro da cidade uma grande Igreja com altos fortes e um pátio muito grande, fica um pouco dificíl descreve-la mas muito bela.
Pode-se fazer diversos passeios em Copacabana principalmente conhecer as Ilhas que tem no lago, nao é muito caro, mas foi uma pena que teriamos que deixar o país nesse dia e também nao tinhamos muito dinheiro,mas dá próxima vez vamos.
Ficamos passeando almoçamos em um restaurante acessível para nosso bolso e depois fomos comprar as passagens para Puno.
A passagem custava $30 bolivianos (R$9,00) e demoraria umas 5 horas. Saimos de Copacabana por volta das 18 horas e por volta das 18:45 estavamos na fronteira da Bolivia com Peru.
Na fronteira tivemos que tirar uma xerox do visto e nos perguntaram porque tinhamos o carimbo de estadia concluída. Disse que era porque trabalhavamos com música e nao tivemos problemas maiores, depois pegamos o carimbo de saída.
Estavamos agora no Peru.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tiahuanaco o Tiwanaku

Ola amigos depois desse problemas que estavamos passando, aproveitamos para comemorar o aniverário do Marcilio em grande estilo. E porque nao conhecermos um dos mais antigos sitios arqueológicos que se tem noticia na América Andina, Tiahuanaco.
No sabado acordamos por volta das 5:30 a.m para pegarmos uma van que nos levaria até o vilarejo de Tiahuanaco, essa van sai por $10 bolivianos(R$3,50) e nos deixa em frente ao museu e a entrada no sitio.
A distancia é de aproximadamente 160km saindo de La Paz. A viagem é tranquila. só a saida da capital é um pouco cansativa pois o transinto nao ajuda muito e também o engarrafamento. Depois desse sufoco se pega uma estrada num estado bom e em 90 à 120 minutos chegasse no sitio.
Chegando lá a entrada para estrangeiros, nao importa a nacionalidade, sai por $80 bolivianos(R$25,00), nós como pobres malabaristas sulamericanos tinhamos o dinheiro mas iria acabar ficando pesado pois seriam ao todo $160 bolivianos e lembrando que tinhamos que chegar com essa grana ainda no Peru e nao poderiamo mais trabalhar, ainda que nos disseram em La Paz que a entrada para latino americano era mais barata saindo pela metade. Resolvemos negociar com o responsável pela entrada no parque. Depois de 171 que demos um funcionário nos chamou para o canto e cobrou $100 bolivianos para nos dois e óbvio eles iriam ficar com a grana. Nos concordamos de um lado eles de outro e o trambique estava feito.
Ele acionou o guarda da portaria e fomos liberado para entrar no sitio.
Pode-se conhecer o sitio em mais ou menos 2:30 ver coisas como sua arquitetura, algumas "esculturas", o local que era realizado os rituais sagrados,etc.
Depois podemos conhecer o museu que tem bastante informaçao como materiais artesanais,de caça,vestimentas e um pouco mais da cultura desse povo.
O passeio é realmente muito interessante sendo uma oportunidade ótima para que quer conhecer um pouco mais daquela regiao boliviana.
Depois do passeio fomos almoçar no centro da cidade de Tiwanaku que também é historica, só que com construçoes espanholas e ainda tivemos a oportunidade de ver um casamento tradicional boliviano desta regiao.
Foi um dia muito bonito no final da tarde tivemos a oportunidade de assistir um belo por-do-sol da Igreja central de La Paz.
Depois voltamos para o hotel para arrumarmos nossas coisas e prepararmos para no dia seguinte irmos para Copacabana conhecer o lago Titicaca e de lá irmos para Puno no Peru.

sábado, 1 de maio de 2010

La Paz...(Parte 3)

Ola amigos continuando nossa estadia na capital da Bolivia, depois daquela situaçao que se sucedeu, na terça-feira nao tivemos nenhuma novidade, apenas fomos atrás de outros possíveis sinais que poderiamos trabalhar na cidade de La Paz passamos horas dentro de vans procurando um local ideal para trabalhar.Depois de rodar a cidade voltamos para o mesmo sinal que estavamos fazendo no final de semana. Como sempre faziamos uma grana razoável e depois voltávamos para o hotel, nesse dia mudaram para o quarto do lado três malabarista fomos fazer amizade com eles, eram duas mulheres e um cara cada um de um lugar, o cara era da Colombia e se chamava Nelson uma das mulheres era da Argentina e se chamava Fabi e a outra era do Canada e se chamava Valerie. Eles estavam indo para o Brasil e nós indo para o Peru, foi muito legal ter conhecido eles porque tivemos a oportunidade de conversar muito e de trocar informaçoes sobre local para trabalhar, lugares para conhecer e etc.
No próximos dias continuamos trabalhando no mesmo sinal que trabalhavamos quando chegamos e fazendo um grana boa que deu para ir acumulando. Até que na quinta-feira um guarda pediu para que nós paracemos de fazer e fossemos trabalhar em outro lugar pois naquele bairro era proíbido.Concordamos e nesse dia voltamos para casa e decidimos ir trabalhar em um sinal que tinhamos vistos que parecia ser bom, só que tinham muitos policiais.
Conversamos com os malabaristas que tinhamos conhecido e ele disse que os policiais nao atrapalhavam em nada pois eles também trabalhavam em um sinal que tinham varios policiais.
Na sexta-feira fomos para esse sinal e já na hora que iamos começar a trabalhar vimos um guarda, ficamos na duvida se perguntavamos se podiamos trabalhar.
Decidimos perguntar para o guarda e ele disse que sim, que nao teria problema nenhum.
Tirei o acordeon e o Marcilio as facas, o sinal fechou e já começamos a trabalhar, o sinal realmente era muito bom e tinha um cara que guardava carros logo do lado que estava gostando da música e ajudava com uma espécie de apito, só que com um som engraçado.
Vinte minutos depois no meio de um apresentaçao aparece a polícia de migraçao pedindo para nós pararmos e perguntando de onde somos e pedidndo nossos documentos e vistos.
É senhores! Fomos "pegos" pela migraçao eu, Marcilio, e o cara que olhava os carros. Fomos colocado em um carro parecido com um Jipe só que mais largo e todos ficaram e silêncio enquanto o motorista dirigia para algum destino que ainda desconheciamos. O homem que guardava os carros estava muito nervoso, muito assustado, parecia que tinha algum problema mental. Disse para os policiais que tinha dinheiro e que nao poderia ser preso, a essa horas eu já olhava para o Marcilio com aquela cara de que vamos ser deportados. O Marcilio com medo do seu passaporte se sujar logo na Bolivia.
No meio da rua outro policial que estava dentro do carro avistou mais um malabarista e eles foram até lá aborda-lo. Fomos levados para a policia de migraçao e lá encontramos mas dois peruanos que vendiam alguma mercadoria e foram apreendidos.
Esperamos de 40 a 60 minutos até que o responsável pela noss apreensao nos diz que temos que deixar o país em 48horas mas que nao tinhamos sido deportado, de forma a nao sujar nosso nome.
Saimos da migraçao e decidimos o que iriamos fazer nesse tempo, pois agora teriamos apenas dois dias para fazer os paseios que queriamos e ainda por cima teriamos que economizar grana pois nao poderiamos trabalhar mais.
Nesse mesmo dia aproveitamos para pegar a maquina e tirar algumas fotos do centro de La Paz e depois fomos comprar algumas coisas no Mercado de Brujas na parte turística da cidade, eu aproveitei para comprar um chapéu e um Charango, instrumento de corda e o Marcilio aproveitou para pegar mais folhas de Coca. Depois disso voltamos para nosso quarto onde conversamos do ocorrido para os nossos vizinhos e falamos para eles tomarem cuidado.
Já que estavamos perto do aniversário do Marcilio compramos uns vinhos e ficamos bebendo até tarde, com mais um louco do Uruguay que apareceu por lá, amigo do Nelson.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

La Paz (Parte 2)

Ola amigos continuando a nossa viagem pela capital da Bolivia no domingo dia 18/04/2010 acordamos e passamos uma boa parte da manha na internet atualizando o blog, depois como era comum fomos dar um passeio pela cidade e ver alguns atrativos. Como disse antes a capital da Bolivia é uma das melhores cidades do pais para se encontrar uma diversidade cultural muito grande e também suas raízes. Passeando pelo centro percebe uma grande influencia da globalizaçao mas também fortes elementos tipicos de sua cultura como alimentaçao,artesanatos,moda entre outras coisas. Fora a sua paisagem muito bonita.
Nesse dia depois de termos passeado bastante aproveitamos como era de costume para trabalhar a noite e garantirmos mas uma grana para podermos acumular dinheiro para podermos fazer os passeios.
O Marcilio tinha conversado comigo e tinha dito que amanha poderiamos ficar na casa de um brasileiro que ele tinha conhecido pelo site couchsurfing para ficarmos na sua casa, o que seria muito bom pois iriamos poder economizar a grana da hospedagem além de poder conhecer a cidade melhor já que essa pessoa morava em La Paz a algun tempo.Ligamos para ele antes de voltar para o hotel e ele combinou de nos encontrarmos na segunda-feira por volta dos 12:00 a.m.
Na segunda-feria após tomar um "café da manha" ligamos para o tal brasileiro e combinamos de nos encontrar em uma praça no centro de La Paz para que pudessemos nos conhecer e decidir se iriamos ficar ou nao na sua casa. Como era combinado 12:00 a.m estavamos nós lá com nossas malas e esperando o tal brasileiro que pelo couchsurfing era conhecido pelo apelido de Brazucópolis. Dez minutos depois do combinado aparece a pessoa. O cara era bem estranho era largo, totalmente diferente da foto do couchsurfing, falava de uma forma muito estranha e se vestia de uma forma hippie só que muito estranha. Nos comprimentamos e ele pediu para sentarmos em um banco da praça para que pudessemos nos conhecer. Na hora me deu uma vontade incontrolável de rir olhava para o Marcilio e ele já me olhava com uma cara de que merda que nos metemos. O cara falou, falou, falou até que disse que poderiamos ficar na sua casa só que teriamos que lavar uns pratos e varrer o chao e coisa e tal. Concordamos, nao concordando, mas fomos até sua casa. A essa altura o Marcilio já me dizia que nao iria ficar eu como um bom bunda mole que sou disse para o Marcilio entre olhares vamos ver aonde isso vai dar.
Entramos na sua casa até que nao era tao "zoada" como esperavamos e ele pediu para nos sentarmos para conversarmos mais. Ele disse que vivia de dreadloks e também de alugar sua casa para estrangeiros que vinham passar um tempo em La Paz. Disse que gostava de cantar e conhecia muitas músicas adorava MPB entre outras coisas, pediu para eu pegar o violao e tocar uma música para ele cantar.
Para nao tocar algo que ele nao conhecia sugeri claro Raul Seixas o problema era que tocava as mais clássicas como Metamoforse Ambulante, Maluco Beleza e ele nao conhecia nenhuma, nessa hora quase me deu crise de riso e eu olhava para o Marcilio e ele com cara de "que m..." depois de outra tentativas toquei Mamonas Assasinas e ele sabia um pouco.
Enfim depois de tanta perda de tempo e nós loucos para irmos embora o cara vira e diz que podemos ficar a vontade e tal só que teriamos que passar uma vassoura no chao porque de manha ele tinha tomado café e tinha deixado umas migalhas de pao no chao e coisa e tal e ele nao tinha tempo para limpar porque segundo ele era viciado em internet e nao tinha tempo para fazer nada. Depois disse se nós sabiamos cozinhar porque também estava com fome o Marcilio logo disse que era vegetariano e nao sabia cozinhar nada e depois já disse para ele que nao iriamos ficar porque uma das intençoes do CouchSurfing nao era fazer ninguém de empregado e sim uma troca cultural e citamos o que passamos em Cochabamba com a Juana enfim.
Depois disso pegamos nossas coisas demos tchau para aquele mala, que depois pediu para o Marcilio meu e-mail porque tinha gostado de mim e queria montar uma banda...sem noçao, fomos embora porque já tinhamos perdido muito tempo.
Voltamos para o hotel que estavamos hospedados rimos da situaçao e aproveitamos como de costume esperar a noite cair para podermos trabalhar.

terça-feira, 27 de abril de 2010

La Paz (Parte 1)

Bom amigos chegamos em La Paz por volta das 7:30 a.m em um sabado dia 17/04/2010 e como sempre a primeira coisa que fizemos foi arrumar uma hospedagem para per noitarmos. A rodoviaria de La Paz era bem diferente das demais que tinhamos passado, mas os cambistas existiam da mesma forma como em outras cidades que estivemos ao longo do pais. Saindo da rodoviaria já percebia o quao frio a cidade era mas a altitude e a falta de ar nao era algo que me atingia ainda.
Fomos em busca de uma hospedagem e depois de procurar encontramos uma por $30 bolivianos a diaria(R$8,50), era uma hotel para viajantes, estava em boas condiçoes o lugar era bem agradavel e a vista dava para um monte coberto de neve, realmente muito bonito.
Deixamos nossas coisas no quarto e aproveitamos para dar uma volta na cidade. La Paz é uma cidade muito bonita,existem muitas praças,avenidas largas,arquitetura muito bonita, muita cultura etc. Realmente uma capital maravilhosa diferente,pelo menos na minha opiniao, de Brasilia.
Depois de um breve passeio pela capital fomos buscar um sinal que podessemos trabalhar porque estavamos com pouco dinheiro.O Marcilio tinha recebido um conselho de uma amiga dele que também era malabarista de ficar atento com a migraçao pois pelo fato de ser a capital de um país a polícia ficava em cima, isso foi algo que também reparamos a cidade de La Paz é uma cidade muito policiada existe policia em cada esquina. Ficamos meio preocupados de sermos deportados por estarmos trabalhando na rua, mas nesse dia por exemplo começamos a trabalhar perto de uma praça depois das 7 p.m onde normamente tinha acabado a maior parte do expediente de muitos policiais. Nesse dia conseguimos fazer uma grana para pagarmos nossa hospedagem e ficar tranquilos durante uns dois dias, mais sabiamos que teriamos que trabalhar mais porque queriamos fazer passeios que nao eram muito baratos e além disso tinhamos que entrar no Peru com uma grana já que a moeda boliviana e muito desvalorizada.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Viagem para La Paz

Ola amigos chegamos em Oruro por volta das 4:00 a.m e na rodoviária o Marcilio já aproveitou para correr atrás de passagens para La Paz, comprou a que saia por volta das 5:00 a.m e pagou em cada $15bolivianos(R$4,50), a distacia era de 150km aproximadamente três horas de viagem.
O ônibus também tinha uma condicao melhor dos outros que tinhamos pegados e o melhor foi que ninguém colocou filme para termos que assistir, assim pudemos dormir a viagem toda acordando já perto da grande capital que fica entre montanhas, chegamos a La Paz por volta de 7:30 a.m e já sentiamos o frio que era a cidade, o problema da altitude já estava tranquilo nao sentiamos mais tanta falta de ar.
Agora tinhamos que ir atrás de um hotel e de dinheiro já que estavamos praticamente sem nada.

Volta para Oruro

Bom amigos depois de termos tidos a oportunidade de conhecer o Salah de Uyuli pegamos o ônibus que nos levaria de volta para a cidade de Oruro.Diferente da ida a viagem de volta foi bem tranquila. O ônibus tinha uma qualidade bem melhor diferente do que viemos, uma coisa que eu achei muito "bizarra" é que eles vendem passagem até o ônibus encher, só que enche até o ponto das pessoas sentarem no corredor e nao terem espaco para ninguem passar ou se mecher.
Teve um momento que foi crítico uma hora quando estavamos dormindo acordamos com todo mundo gritando, foi um susto achamos que iriamos bater mas logo depois tudo passou, um pouco mais adiante alguém gritou dizendo que o motorista estava bebado e estava dirigindo na contra-mao, mais um susto mas nada aconteceu.
Depois desses pequenos empecilhos chegamos na cidade de Oruro por volta das 4:00 a.m e aproveitamos para pegar o próximo ônibus com destino a capital da Bolivia La Paz.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Salah de Uyuli

Ola amigos continuando depois da melhora estava pronto para fazer o passeio. Entramos na caminhonete, uma Toyota 4X4, seguimos viagem tinham ao todo sete pessoas dentro do carro. Quatro bolivianos(incluindo o motorista), dois brasileiros e um israelense. Já na saida o Marcilio tinha me avisado de comprar um óculos escuro devido a radiaçao solar no deserto ser muito intensa e quando reflete na superficie com sal pode acabar ofuscando a visao. Pedi para o motorista passar no mercadinho da cidade de Uyuli para que podesse comprar um óculos escuros.Comprei um óculos por $20 bolivianos(R$7,00) e voltei para o carro para que podessemos continuar a viagem.
Do centro de Uyuli até o Salah era um distância de 25 km conforme iamos saindo da cidade já começavamos a ver a geografia fisica do local onde estavamos, por se tratar de uma regiao desértica a vegetaçao era praticamente escassa e o mais interessante era que conforme iamos adentrando o deserto viamos um bando de vicuña e mais adiante um bando de lhamas, as vicuñas sao animais selvagens diferentes das lhamas que sao domesticados aqui na bolivia.
Seguindo viagem já viamos a diferença do solo saimos de uma estrada de terra batida para logo depois entramos em uma estrada de sal, isso sal de comer. Por todos os lados havia sal.
A primeira parada era o cemitério de trem, um local onde haviam carcaças de trem que antigamente eram utilizados para carregar o sal, ainda hoje existe e funciona essa linha férrea que vai de Oruro para Uyuli transportando sal como também pessoas.
Continuando o passeio chegamos em um pequeno povoado que mora no Salah e lá vivem de artesanato, fazem todo tipo de arte no sal de esculturas a copos muito interessante. Depois entramos dentro de uma casa também toda construída de sal e lá havia uma lojinha que vendia diversos tipos de artesanatos, muito bacana.
Continuamos nossa viagem fomos visitar a primeira construçao do Salah que era um hotel de sal construído a 18 anos atrás, só que para poder conhecer toda a parte interna dele era necessário consumir algo.Achamos a parte de fora bem bonita e na parte que pudemos engressar havia uma foto do presidente da bolivia Evo Morales e uma vendinha de alimentos.
Continuamos o passeio e o próximo ponto era a Isla do Pescado(Ilha do Peixe) uma enormer ilha, que agora parecia uma enorme ilha sem água e dentro dela havia também muitos cactos exageradamente enormes, para adentrar na ilha diziam que tinha que pagar $15 bolivians(R$5,00), mas já que eu tinha comprado o óculos resolvi com o Marcilio dar uma volta por aquele arquipelágo. Outro detalhe interessante era um animal que parecia uma Ema mas nao era e também nao consegui indentificar direito, só sei que era o único animal que se avistava naquele deserto de sal, parece que foi alguem que o trouxe e colocou ele lá pois o animal ficava muito tranquilo e deixava as pessoas se aproximarem para tirar fotos.Resolvemos dar uma volta e foi um momento muito especial na nossa vida poder estar pisando em algo que já foi coberto de água um dia.
Depois do passeio o motorista nos chamou para almoçar resolvemos esperar os outros e conforme foram chegando fomos nos acomodando nas mesas e cadeiras de sal para podermos fazer a refeiçao.Almoçamos arros,macarrao,carne de porco(bisteca),salada e alguns legumes o sal nao era necessário.Durante o almoço discutimos coisas sobre Bolivia, Brasil e Israel uma troca cultural muito interessante.
Depois de almoçarmos tiramos algumas fotos, que iremos postar em breve, e depois entramos para dentro do carro para voltarmos para a cidade de Uyuli.
Chegamos por volta das 18 horas como era o combinado e aproveitamos para ver as passagens de volta para Oruro conseguimos comprar cada uma por $30 bolivianos as 20 horas para voltarmos para a cidade. Passeamos pela cidade de Uyuli e era incrivel o número de Israelenses que haviam por lá, talvez alguma indentificaçao com deserto, e fizemos hora para pegar o ônibus.
Por volta das 19:50 fomos em direçao ao onibus para entrarmos,diferente do ônibus que viemos esse apresentava melhores condiçoes os assentos nao estavam quebrados e o seu interior estava bem cuidado. O frio já começava a pegar, mas eu tinha minhas proteçoes como minha coberta vomitada e mas um casaco vomitado também estavamos prontos para embarcar em mas algumas horas de viagem com destino a cidade de Oruro.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Chegada em Uyuli

Ola amigos chegamos na cidade de Uyuli de madrugada numa temperatura de 8 graus abaixo de zero, realmente um frio insuportável. Após pagarmos a diária aproveitamos para saber os horários de saída dos tours para o Salah de Uyuli, nos informaram que a caminhonete sairia por volta das 10:30 a.m. Subimos para o nosso quarto e fomos dormir já que a viagem nao tinha sido das melhores e tinhamos decididos ir conhecer o Salah logo na manha do mesmo dia.
O Marcilio acordou por volta das 9 da manha e foi ver se tinha vaga para nós irmos e quanto iria custar, eu aproveitei para tomar banho porque devido os enjoos da noite passada nao tinha tido tempo ainda para me limpar daquele vomito.
Acordei bem indisposto sentindo meu estomago doer e com um pouco de mal estar, nao estava com fome mas tinha muita sede.
Terminado o banho o Marcilio já esperava no quarto e tinha dito que tinha vaga para nós irmos só que o passeio custava $150 bolivianos (R$50,00) para cada mas tinha conseguido um desconto e que havia caido para $110 bolivianos(R$38,00) nós sairiamos as 10:30 e chegariamos as 18 horas dando tempo de nós pergamos o ônibus das 20 horas de volta para Oruro.
Concordei com ele e já arrumamos nossas coisas para liberar o quarto e pagar apenas um per noite, mas nao sabia se iria curtir a viagem já que ainda estava mal.
Descemos e aproveitamos para tomar um café no hotel que custava $12 bolivianos (R$4,00) e vinha um copo de Chocolate e Leite, dois paes, manteiga, geleia e mais uma vitamina de Mamao Papaya, no caso do café do Marcilio em vez do chocolate ele tomou chá de folha de coca. Tomei o chocolate e a vitamina e comi um pouco do pao, nao estava com fome e também nao sentia meu estomago bem, o mal estar ainda estava presente.
Após isso aproveitei para sair um pouco do hotel e conhecer a cidade enquanto o Marcilio ia atrás de algum energético ou coisa parecida para me animar.
De manha fazia um dia bonito de sol e mesmo a cidade sendo próxima de um deserto fazia um tempo frio. Fiquei sentando em um banquinho pegando um sol esperando que melhorasse do mal estar.
Marcilio voltou para o hotel me procurando e me trouxe um energético e disse para eu beber que iria melhorar. Comecei a tomar e aquilo bateu no meu estomago de uma forma que o mal estar começou a aumentar, disse para ele para cancelarmos a viagem e deixarmos para irmos no dia seguinte pois estava muito mal e nao iria conseguir aproveitar o passeio, fomos falar com a mulher responsável e ela disse que nao poderiamos desistir pois faltavam 15 minutos para sairmos e nao teria como repor ninguem, nesse momento já me sentia fraco e muito mal e tinha certeza que nao iria no passeio. Quando fui falar para o Marcilio que nao iria, senti uma vontade de vomitar e fui correndo para o banheiro. Vomitei todo café da manha e já começava a ficar preocupado em relaçao a minha saúde.Mas parece que por encanto após ter vomitado comecei a me sentir muito bem , muito disposto continuei tomando o energético e vi que fui melhorando cada vez mais.
Dá água pro vinho mudei meu humor e já me sentia perfeito para ficar o dia todo fora na maior planície de sal do mundo localizada na bolivia chamado Salah de Uyuni.

domingo, 18 de abril de 2010

Terminal de onibus de Sta. Cruz de la Sierra




Jantar em Sta. Cruz de la Sierra (Parrilada-Churrasco+ Cerveja Paceña)


Hotel em Sta. Cruz de la Sierra


Dentro do trem




Embarque no Trem da Morte







Viagem para a cidade de Uyuli

Bem como tinha dito a condicao do onibus estava longe de ser das melhores, ainda por cima o onibus estava lotado. Comecamos a viagem só que dessa ver nao iriamos poder curtir o visual, mais também seria bom poderiamos dormir e acordar logo na cidade. Fazia muito frio dentro do onibus e o cheiro de coca mascada estava comecando a empestiar o ambiente. Consegui dormir as duas primeiras horas e depois acordei, pois tinhamos saido da estrada asfaltada para pegar uma estrada de terra. O frio, falta de conforto para conseguir dormir, o cheiro de coca comecaram a embrulhar meu estomago comecei a sentir nausea e sabia que a qualquer momento iria vomitar, o onibus lotado e a falta de um saquinho comecaram a me dar uma certa angustia de saber que iria vomitar no chao, olhei para falar com o Marcilio, mas eles estava encoberto pela sua manta tentando dormir enquanto algumas pessoas que nao tinham cadeira sentavam no seu pé. Tentei relaxar e vi que a cada chacoalhada do onibus era como um soco na barriga e uma vontade de vomitar, peguei o plastico que a Nayara, minha namorada, tinha me dado para colocar a coberta e tentei abrir enquanto sentia cada vez mais o gosto de vomito na minha boca.Abri o saco e comecei a vomita todo o sumo da coca cada vez mais e mais, confesso que consegui ser bem discreto e nao acordei ninguem, só que o problema era que o plastico estava furado e toda aquela água comecou a escorres na minha calca no meu pé na minha coberta, em poucos minutos estava todo "cagado". O frio e o chacoalhamento só aumentavam o motorista dirigia como se estivesse em um estrada asfaltada. Depois de 4 horas chegavamos em Uyuli eu com um mal estar terrível e o Marcilio tremendo de frio. Descemos do onibus em uma temperaturade 8 graus abaixo de zero tremendo de frio e todo molhando enquanto o Marcilio, nesse momento vi o grande amigo que estava comigo, foi procurar um hotel para per noitarmo.
Ficamos hospedados em um hotel por $60 bolivianos(R$18 reais) mais caro devido a cidade ser turística e fomos descansar nossos corpos muitos cansados.

Folha de Coca

Bom amigos resolvi fazer um post apenas para falar sobre a folha.
Em Oruro após comprar a folha de Coca fui instruído pelo Marcilio, que já esteve antes na Bolivia e já tinha aprendindo o procedimento,a colocar uma grande quantidade de folha no canto da boca e comecar a mascar mas nunca engulindo a folha, apenas sugando o seu sumo. Após um tempo comeco a perceber uma anestesia na boca e na lingua toda e consequentemente um esfriamento da minha laringe, o incrível é que após esses sintomas comeco a me sentir melhor e a respiracao comeca a ficar mais fácil. A sensacao é parecida quando cheramos vick vaporupe quando estamos gripado. Depois tem que ficar mascando e mascando até o sumo acabar por total e daí jogar a folha fora.
Aqui na Bolivia a folha de coca é algum muito comum e é mais utilizada pelos indigenas, pode se mascar a folha ou entao tomar seu chá. É um ótimo remédio para suportar as altas altitudes bolivianas.

Oruro

Chegamos a cidade de Oruro por volta das 15 horas e como tinha dito no post anterior o frio e o ar já nao eram o mesmo.Ficamos acerca da rodoviaria de Oruro e diferente das outras cidades nao vimos o caos que tinhamos visto anteriomente, realmente a cidade era muito tranquila e parecia ser uma cidade pequena. O ar estava apertando a dificuldade de respirar também, nesse caso como muitos nativos diziam tinhamos que mascar a folha de coca para neutralizar esse efeitos colaterais.
O Marcilio ficou me esperando com as nossas bagagens enquanto fui atrás das folhas, tive uma certa dificuldade para achar, mas encontrei já que a folha de coca é muito comum por aqui. Paguei $3bolivianos o que equivale a uns 0,80 centavos em real por um saquinho com uma boa quantidade de folha. Após isso me encontrei com o Marcilio, ele estava com fome e aproveitou para comer um pollo com papas(frango e fritas) e enquanto eu o esperava.
Depois entramos na rodoviaria e fomos comprar a passagem para a cidade de Uyuli para que podessemos ir visitar o Salah. O onibus saia por volta das 20 horas e passagem mais barata, que foi a que compramos, saia por $25 bolivianos (R$8,00) e a viagem demorava 9 horas.
Ficamos fazendo hora na rodoviaria e podemos perceber como há muita pobreza, assim como em alguns lugares do Brasil, é comum ver muitos idosos,criancas e mulheres pedindo esmolas e vendendo balas dentro da rodoviaria e fora dela também.
Logo estava na hora de pegarmos o onibus para Uyuni e o qual era a surpresa um onibus em um estado bem ruim, sem parachoque, vidro dianteiro rachado enfim. Quando entramos dentro do onibus nao havia banheiro e o assento do Marcilio que era o 49 estava entortado. O onibus ia lotado e nós nos preparando para mais uma longa viagem.

Viagem para Oruro

Ola amigos saimos de Cochabamba por volta das 10 da manha, aqui na Bolivia nao pegamos nenhum dia com chuva ou coisa parecida, na viagem para Oruro foi igual podemos acompanhar um belo passeio já que passavamos a maior parte do caminho pelos montes bolivianos.
Ao longo da viagem podiamos perceber de novo porque a viagem iria demorar, passavamos por curvas acentuadíssimas e grandes precipios o que fazia com que o onibus andasse bem devagar. A paisagem era realmente magnífica muito bonita mesmo e cada vez mais o frio aumentava, mais o ar continuava igual já que estavamos dentro do onibus. Podemos ver rebanho de ovelha como da outra vez, e também tivemos a oportunidade de ver as lhamas pastando nos altos dos montes.
A viagem foi super tranquila, tirando quando o auxiliar do motorista resolvia colocar algum filme para as pessoas assistirem, só que normamente os filmes eram de tiroteio, como no caso da viagem de Sta. Cruz para Cochabamba em que viajamos assistindo o filme Cyborg do Van Damme aos berros e ainda dublado em espanhol,passado esse detalhe estavamos perto da cidade de Oruro.
Conforme chegavamos na cidade viamos outra realidade bem diferente de Cochabamba percebemos que a cidade de Oruro era uma cidade mais pobre e já na entrada viamos a quantidade de lixo que havia pelos campos e parte mais afastada do centro. Chegamos a Oruro por volta das 15 horas e agora sim meus amigos o ar e o frio já estavam apertando.

Cochabamba... muito diferente de Sta. Cruz

Ola amigos chegamos em Cochabamba como disse por volta das 17:30 e a primeira impressao que tivemos foi de mais uma 25 de marco, mais isso porque estavamos no entorno da rodoviária vimos as ruas lotadas de pessoa vendendo todos os tipos de mercadorias e como sempre fomos em busca de algum local para podermos per noitar.
Perto da rodoviária achamos um hotel por $40 bolivianos, mas nao gostamos da aparencia e resolvemos buscar outro um pouco mais afastado daquele caos. Andamos e conforme iamos saindo daquele entorno vimos que a cidade se mostrava diferente de Sta. Cruz mas nem tanto, o transito parecia um pouco mais organizado e nao havia tantas buzinas. Achamos um outro hotel um pouco mais afastado da rodoviaria pelo mesmo preco que tinhamos encontrado. Resolvemos ficar nesse hotel, mas depois que pagamos vimos que havia um aviso pregado na parede dizendo que quando saissemos do hotel, para passear ou coisa parecida, era necessário deixarmos qualquer coisa de valor como dinheiro e joias e a chave com o "porteiro". Depois de lermos isso comecamos a ficar preocupados. Quando entramos no quarto que decepcao o quarto era uma porcaria as camas eram péssimas e qualquer pessoa conseguia abrir a porta, fora os filhos e os cachorros do dono do hotel que estavam brincando e acabariam por nos incomodar já que queriamos descansar pois estavamos super cansados.
O Marcilio falou que nao teria como deixar nossas coisas lá e muito menos dá a chave para o proprietário, pois tinhamos ouvido histórias de roubo coisa e tal. Conversamos e decidimos falar com o responsável que nos locou e dissemos que nao gostamos do quarto e que nao queriamos ficar.Ele nem hesitou e nos devolveu a grana, parecia que ele sabia a porcaria que ele estava oferecendo.
Depois disso pegamos nossas coisas e fomos a uma lan-house. Conforme andavamos o Marcilio disse que tinha conhecido uma mulher em um site chamado couchsurfing(site de relacionamento onde pessoas alojam viajantes de graca em sua casa)e que iria tentar ligar para falar com ela, já que ela disse que poderia hospeda-lo sem problemas.
Marcilio consegui falar com essa moca e entao marcamos um local para nos encontramos. Saimos da lan e pegamos um taxi que custava $10 bolivianos até a praca que tinha sido combinado.
Conforme andavamos de taxi viamos como a cidade era interessante, muitas pracas, parques, muitos atrativos tipico de uma cidade turistica e digamos bem desenvolvida(infra-estrutura,organizacao,etc).
Chegamos na Praca Rigoleta onde havia uma Igreja muito bonita também, ficava em um bairro nobre da cidade. Após alguns minutos chegou a moca que iria nos hospedar.
Seu nome era Juana, muito simpática e disse que só poderia nos hospedar uma noite, já que o Marcilio antes de sair do Brasil disse que iria sozinho, claro que nao tinha problema algum. Fomos andando até sua casa e conversando. Chegando vimos uma casa maravilhosa com um jardim muito bonito entramos e ela nos levou aonde iriamos dormir. Parecia que a casa era dividida.Ficamos em uma casa que tinha dois quartos que parecia de algum inquilino ou coisa parecida e ela disse que poderiamos ficar a vontade, realmente achei muito interessante essa confianca que existe de uma pessoa que nunca nos viu na vida nos hospedar sem problema nenhum em uma casa onde todos os pertences da pessoa que vive lá estavam a vista. Conversamos e perguntamos se iriamos sair para ela mostrar a cidade ou coisa parecida, uma das caracteristicas desse site é para que as pessoas que hospedam possa apresentar sua cidade,sua cultura.
Trocamos de roupa pois na cidade já fazia bastante frio, mas o ar ainda nao estava tao rarefeito conversamos com a Juana ela perguntou o que queriamos fazer e decidimos jantar em algum lugar já que estavamos com fome, ela sugeriu um Pancho(especie de arroz,carne,ovo,e batata corada) em um restaurante tradicional da cidade.
Ela nos levou de carro e conforme iamos passeando ela foi nos mostrando alguns pontos da cidade. Chegamos no restaurante e pedimos o tal pancho e uma cerveja. Ficamos conversando aproveitamos para perguntar coisas típicas da Bolivia, como o governo do Evo, o Salah de Uyuli que queriamos conhecer, entre outras coisas. O Pancho chegou, realmente era gostoso a cerveja boliviana também é muito boa e depois eu e o Marcilio pagamos a conta, era o minimo que podiamos fazer.
Voltamos para casa ela disse que iria acordar por volta das 8 da manha porque teria que trabalhar e que se nós quissesemos poderiamos aproveitar para ir para Oruro para de lá irmos conhecer o tal Salah de Uyuli. Decidimos entao que iriamos para Oruro já que vimos que daria para conhecer o Salah com a grana que tinhamos.
No dia seguinte 14/04/2010 arrumamos nossas coisas e Juana nos levou até o ponto de onibus para irmos de volta para o terminal de Cochabamba.Agradecemos pela hospedagem e seguimos para o terminal.
Chegamos no terminal e compramos a passagem para Oruro por $15bolivianos cada um (R$4,50) o horario das 10 horas da manha e o tempo de viagem estimado entre 3 e 4 horas e uma caminho de 150 km.
O onibus era um dois andares que já nao era utilizado no Brasil e foi vendido para Bolivia. Entramos e esperamos a partida enquanto os vendedores entravam vendedo suas mercadorias.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Viagem para Cochabamba

Ola amigos depois de uma semana na cidade de Sta. Cruz de la Sierra pegamos o ônibus para Cochabamba, como tinha dito quando cheguei em Sta Cruz,já na rodoviária era incrível o número de cambistas vendendo passagens para Cochabamba. Depois de negociarmos compramos a passagem por $30 boliavianos(R$8,50) o ônibus saia as 10 horas da manha e chegaria a Cochabamba por volta das 17 horas. O percurso era de 450km, estranhei porque levava tanto tempo mais ao longo da viagem iria saber por que.
Entramos no ônibus e vimos porque a passagem era tao barata, muito dos onibus bolivianos, assim como os carros já foram utilizados em outros países. No caso do ônibus, era de fabricaçao brasileira que deveria ter sido usado na década de 90. Nao tinha ar e muita segurança e também nao tinha banheiro como estamos acostumados no Brasil quando pegamos ônibus na rodoviaria mas também estava em um estado bacana pelo preço que pagamos.
Ao longo da viagem assim como nas outras que fizemos muita gente vendendo coisas no ônibus de comidas, até remédios de medicina alternativa entre outras coisas.
As estradas na bolivia também sao privatizadas assim como no Brasil andamos uma média de 200 km e fizemos a parada para almoçar, comemos os famosos pollo (frango) com arroz e uma salada. Depois comeceçamos a visualizar os montes ou andes bolivianos. Ao longo da viagem tinhamos oportunidade de ver muitos rios que na sua maioria já estavam seco devido ao período de seca e a paisagem também era muito bonita em alguns momentos.
Subindo os andes vimos porque a viagem iria demorar, muitas curvas e alguns pontos muito perigosos mas com a habilidade do motorista nao tivemos problemas. Começamos a subir e o frio começou a apertar assim como a falta de ar. Passamos em alguns pontos em que podiamos ver a cultura boliviana na sua essência, com as mulheres usando seus trajes característicos, os homens puxando jegues e tocando rebanhos de ovelhas. Realmente nesses pontos vimos que beleza que era a viagem.
Após longas horas e poucas parada para ir no banheiro começamos a vizualizar a cidade de Cochabamba que fica entre os andes e o clima agora já era bem diferente do de Sta.Cruz e a cultura parecia está mais amostra. Chegamos por volta de 17:30 em Cochabamba e nos encatamos com a cidade, primeiro pelo visual e segundo pelo seu clima.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Santa Cruz de la Sierra... cáos!!!!

Ola amigos estou postando o que vivemos em Santa Cruz de la Sierra nessa semana que ficamos por lá.
Saindo do trem e chegando na rodoviaria tive a impressao de estar chegando no Rio de Janeiro, um monte de pessoas oferecendo passagens para todas as cidades bolivianas assim como os taxistas no Rio, algo bem caótico.
Chegando na cidade percebemos a confusao na nossa frente, muitos carros muitas pessoas vendendo coisas nas rua, de tudo que se possa imaginar, comida, dvd,roupa quase uma 25 de marco.
Andando pelas ruas resolvemos buscar logo um local para podermos nos hospedar e já que nao tinhamos muita grana fomos procurar algum hotel bem barato. Fomos para o bairro de Los Pozos que segundo o Marcilio uma amiga dele malabarista tinha ficado e garatindo que lá havia um hotel bem bacana com pessoas que também eram artistas.
Chegando em Los Pozos continuei a ver uma grande 25 de marco onde tudo era vendido. Comecamos a procurar pelo nome do hotel que tinham nos indicado e nao achamos e comecamos a bater de porta em porta de hotel e buscar precos. Acabamos achando um por 30 bolivianos, aceitamos e nos hospedamos, valendo lembrar que o hotel nao era nada demais, dividimos uma cama de casal e tinhamos direito a um banho frio, já que a cidade também é muito quente e nao nos importavamos com isso, afinal nao tinhamos muito como escolher.
Saimos do hotel e fomos dar uma volta na cidade para ver a possibilidade de trabalhar. O transito é totalmente caótico e ninguém respeitava nada as faixas de pedestre na maioria das vezes já estavam apagadas, mesmo com o sinal fechado os carros nao respeitavam muito. Outra coisa também que era insuportável era a buzina, todos eles buzinavam com sinal fechado, num transito,para quem passava na rua etc tudo era motivo de buzina. Nesse momento comecamos a ficar preocupados pois nao sabiamos se iriamos ganhar dinheiro para continuar a viagem.
Na sexta-feira dia 09/04/2010 pegamos nossos malabares e decidimos procurar um sinal, se nao achassemos nada iriamos comecar a ensaiar nossa apresentacao de rua, mas como a sempre uma luz no fim do tunel, achamos um sinal com um tempo bom e mesmo com a desordem resolvemos arriscar, fiz o primeiro sinal e consegui ganhar 1,50 boliviano.Continuamos e vimos que o sinal era realmente bom conseguimos comecar a acumular uma grana. Santa Cruz é como Sao Paulo só que mais desordenado nao existe uma ordem de transito, nao que Sao Paulo tenha, mas parece que todos se entendem.
Com essa possibilidade comecamos a trabalhar todo os dia e logo resolvemos mudar de hotel e nos hospedarmos perto da rodoviaria, onde havia hoteis com melhores condicoes e foi o que aconteceu achamos um de 40 bolivianos com uma qualidade bem melhor.Lá tivemos a oportunidade de conhecer um Argentino muito bacana chamado Alex que era cantor de rua e levava um pequeno amplificador pelas ruas e apresentava nos onibus e em outros lugares.
Com o tempo na cidade vimos que era uma cidade bacana conhecemos pessoas como meninos de rua,em especial um chamado Léo, que eram muito educados e gostavam de ver nosso trabalho e de perguntar como era o Brasil percebemos que as pessoas andavam tranquilas em seus carros mesmo com uma forte desigualdade social nao viamos assalto ou coisas do tipo. Vimos também que a classe mais pobres era a dos nativos que sao os indigenas mais parecem que se conformavam em sua posicao social vendendo suas laranjas, salgados entre outras coisas típicas do pais.Todos também muito educados.
Outra coisa interessante que podemos perceber é que a frota rodoviaria deles e praticamente toda vinda do Oriente, segundo Marcilio sao carros com mais de 5 anos de uso no Japao,por exemplo, e que depois sao vendidos para cá. Outra coisa interessante em relacao a frota e grande quantidade de taxi, creio que mais de 60%.
Nossa estadia na cidade nao deu para conhecer pontos turísticos da cidade pois estavamos na busca de acumular capital para seguir viagem, mas o que vimos foi de uma cidade na sua maior parte comercial.
Após uma semana em Santa Cruz de la Sierra resolvemos continuar nosso caminho e no dia 14/04/2010 fomos para a rodoviária e de lá pegamos um onibus para a cidade de Cochabamba que fica no centro do país, onde diziam ser uma cidade com uma identidade boliviana mais forte, já que Santa Cruz tinha uma influencia Brasileira muito grande.
Obs: Amigos devem ter percebido que em algumas cituacoes nao coloco a acentuacao correta, isso é devido o teclado aqui nao conter certos caracteres como ai no Brasil. Espero que compreendam.
Grato a todos!!!

domingo, 11 de abril de 2010

O Trem da Morte!!!!!

Ola amigos agora vamos contar como foi a nossa viagem pelo Trem da Morte.
Saimos do Hostel por volta de 11:30 e fomos para Estaçao Ferroviaria para podermos pegar o trem.
Chegamos na estaçao deixamos nossas coisas, e nessa hora eu só tinha apenas R$4,00, falei para o Marcilio que eu iria comprar umas coisas para levarmos na viagem pois sabiamos que iriamos demorar um bom tempo para chegar em Santa Cruz de la Sierra. Fui até uma venda com meus quatro reais e comprei uma bagueta de 500g de mortadela e mais 6 paes, depois voltei para a estaçao e o Marcilio resolveu aproveitar para comprar algumas guloseimas também.
Por volta de 12:45 a.m o trem chegou e a primeira impresao que tive é de um meio de transporte publico, mas bem conservado, sem pixaçoes,sem bancos destruidos enfim como costumo ver no Rio de Janeiro.
Entramos no trem e antes do trem sair comecei a ver varios bolivianos,muitas vezes crianças, que entravam no trem para vender um monte de coisas e na maioria das vezes comida.Senhores podem imaginar todo tipo de comida, de refrigerantes até frango assado com arroz, salgados enfim de tudo.
A principio nao comemos nada pois já estavamos levando coisas para comer, mas o cheiro deu fome.
Após isso o trem começou a andar, ele andava em torno de 60km/h eu falei para o Marcilio que achava que tinha horas que ele chegava a 80km/h, e ele falava que 40km/h, resolvemos fazer a média e chegamos a esse resultado.
Durante a viagem tinhamos a oportunindade de presenciar uma linda paisagem e de vez em quando viamos algumas aves tipica da regiao Amazônica.
O trem andava meia hora e logo parava em uma outra estaçao para pegar mais pessoas e sempre entravam mais crianças,mulheres e senhoras vendendo os alimentos.
Vi que realmente iria demorar pois cada parada levava em média mais meia hora, e assim fomos, aproveitei para ler o livro enquanto o Marcilio ouvia musica no seu MP4.
Pegamos um entardecer muito bonito dentro do trem e mais tarde por volta das 22 horas paramos em uma estaçao mas movimentada, nessa hora estavamos com muita fome, já que nao tinhamos comido a mortadela pois estava estraga. Eu saltei na estaçao e comprei para nós Salteña uma especie de salgado com queijo ou frango dentro e alguns pasteis também compramos um cerveja, mas logo fomos abordado pelo guarda que fica dentro do trem pedindo para que nao bebessemos. Bebemos a cerveja rápido e deixamos as latinhas num saquinho que estavamos colocado os lixos.
A cerveja iria nos ajudar a pegar no sono e a noite o frio estava cada vez mais intenso, fechamos assim como os outros a janela dos trens e eu peguei coberta que a Churras(Nayara) tinha separado para mim e o Marcilio pegou a sua para tentarmos fazer o que seria mais dificil ao longo da viagem...dormir.
Os bancos nao tinham assento reclinavel, é como tentar dormir em um ônibus comum, ficamos tentado dormir a noite toda mas apenas conseguimos tirar alguns cochilos.
Quando o sol estava amanhecendo paramos em outra estaçao e acordamos com a fala das bolivianas que entravam oferecendo café com leite, pao de queijo entre outras coisas relacionadas a um café da manha.
Resolvemos pegar um Cuñhapé(pao de queijo) e pedi para mim um café, o Marcilio nao gosta de café e ficou apenas no Cuñhapé que estava uma delicia.
Por volta das 8 horas da manha já viamos alguns traços da cidade que estavamos chegando muito lixo na chegada e muita pobreza tipico de uma cidade grande da América Latina.
Por volta de 9:30 a.m chegamos na Estaçao Rodoviaria e Ferroviaria de Santa Cruz de la Sierra. Saltamos do trem e agora nos viamos na maior cidade Boliviana.

Tamengo Hostel

Ola amigos que nos acompanham, continuando a nossa história.
Depois de ter comprado as passagens para irmos viajar de trem fomos atrás de um hotel, e logo em frente a Estaçao Ferroviaria vimos uma placa de um Hostel chamado Tamengo que ficava no final de uma rua que tivemos que caminhar durante 15 minutos para chegar.
Logo pela fachada vimos a diferença de realidade que havia entre o hostel e o resto da cidade. Tocamos a campainha e abriu-se a porta para nós.
A entrarmos no hostel vimos que tinha uma grande infra-estrutura, havia piscina, redes para deitar, um espaço muito bacana e que dava vista para o Brasil.
A diária custava 60 bolivianos que em real daria em torno de uns 20 reais, barato pelo que estamos acostumados a pagar no Brasil.
Eu e o Marcilio depois desse dia super cansativo que tivemos resolvemos entrar na piscina e tomar uma cerveja que estavamos com real e as coisas saiam bem baratas para nós.
Ao entrarmos na piscina tivemos a surpresa de sermos atacados por uma núvem de inseto e mesmo depois fora eles só aumentavam, descobrimos que estavamos numa regiao do pantanal e por isso aquela quantidade de mosquitos.
Depois disso tomamos um banho e compramos uma pizza e uma garrafa de vinho e ficamos conversando com o pessoal que estava hospedado por lá, entre eles alemaes, estados unidenses,canadeses enfim algumas pessoas.
Depois de comer e bebermos vinho eu fui dormir pois estava cansando, o quarto era muito grande e tinha bastante cama e também tinha uma tela para que nao entrasse nenhum mosquito, o que era de fundamental importancia.
Acordamos por volta das 10 horas da manha e tomamos um café que eles serviam no hostel, estava incluso na diaria, depois arrumamos nossas coisas e nos preparamos para pegar o trem que sairia por volta do 12:30.

sábado, 10 de abril de 2010

San Quijarro...

Ola amigos volto atualizar o blog e confesso que estamos um pouco sem tempo.
Conseguimos passar pela fronteira e nos vemos em outro pais, onde nao tem asfalto, uma realidade bem diferente do que haviamos deixado em Corumbá.
Logo adiante um taxista nos pergunta se queremos ir para o Terminal Ferroviario e dissemos que sim ele nos cobra 18 bolivianos o que equivale a 5 reais, mas pelo que lemos na net voce consegue pagar até 2 reais se chorar. Falamos para o taxista que estava caro e ele realmente abaixou e cobrou 2 reais de cada.
Descemos em frente ao Terminal Ferroviario de Puerto Quijarro e entramos para que podessemos comprar as passagens para o dia seguinte, já que para hoje nao teria como.
Entramos na estaçao e lá compramos a passagem mais barata que era de 52 Bolivianos, em real fica perto dos R$17,50, que nos deixaria no Terminal Rodoviario e Ferroviario de Santa Cruz de la Sierra.Uma viagem que duraria 20 horas e mais de 650 km pelo famoso "trem da morte".
Após isso só nós restava arrumar algum lugar para per noitar e fomos nessa busca.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Na fronteira...

Ola a todos que nos acompanham estamos aqui para atualizar as novidades da viagem.
Depois dessa foto maravilhosa que tiramos na fronteira entre Corumba-MS e Puerto Quijarro-Bo tivemos um sério problema para podermos ingressar no país, o guarda da fronteira nao foi com a nossa cara e contestou que nao podiamos entrar no país com instrumentos músicais e com as claves pois argumentou que iriamos trabalhar, e que para ingressar teriamos que ir até o consulado Boliviano em Corumbá para declararmos tudo o que estavamos levando etc etc etc...
Pegamos o circular que nos deixou na fronteira e voltamos para o Brasil para ir até o consulado.
Nós sabiamos o que eles queriam mas como tinhamos decidido eu e Marcilio nao iriamos pagar nada para ter que atravesar a fronteira.
Chegando no consulado conversamos com o consul que nao entendeu do porque que estavamos sendo barrados e disse que nao tinha problema algum ingressar na Bolivia com instrumentos musicais e achou aquela atitude muito estranha.
No final das contas o consul disse que nao poderia fazer nada também e que teriamos de falar com um tal de Victor Hugo, que trabalha na fronteira,e só ele que poderia resolver esse problema.
Voltamos para a fronteira, valendo lembrar que isso fez com que perdessemos o último trem que saia de Puerto Quijarro para Santa Cruz, putos da vida e cansados chegamos de novo na fronteira e reparamos que o guardinha é que nao queria nos deixar entrar mesmo, até a hora que o fiscal levantou da cadeira e resolveu se meter no assunto. Sempre nos perguntavam se tinhamos dinheiro e o que pretendiamos fazer na Bolivia, falamos que nossa intençao era chegar no Peru e no final das contas o cara resolveu nos dar um visto de apenas 5 dias.
Aceitamos para que pudessemos seguir viagem, do que ter que tentar entrar por outro pais e consequentemente gastar mais tempo e dinheiro.
Fica entao um alerta para que for tentar atravessar a fronteira por Corumbá, eles vao fazer de tudo para te arrancar uma grana, sempre nege pois nao existe isso para atravessar a fronteira, ainda mais porque existe livre transiçao pelos paises

terça-feira, 6 de abril de 2010


















Chegamos em Corumba!!!

Ola amigos que nos acompanham, gostariamos de avisar a todos que chegamos na cidade de Corumbá, interior do Mato Grosso do Sul e a última cidade ante de pegarmos o trem da morte para Santa Cruz de la Sierra.
Saimos de Campo Grande ontem, dia 05/04/2010 por volta das 24hr ou 12 p.m. e chegamos em Corumba as 6:30 a.m.
O transporte e feito pela empresa Andorinha, a mesma que nos trouxe de São Paulo e o valor dessa passagem é de R$71,60.
Chegando aqui em Corumba esperamos a Anvisa abrir para podermos pegar nossa cartão de vacinação internacional que é necessário para entrar na fronteira, após isso fomos tomar a Vacina H1N1 para também ficarmos livres desse problema,pelo menos acreditamos.
Devemos pegar um ônibus circular que sai de Corumbá e leva até a fronteira com a Bolivia para de lá podermos pegar o trem para Santa Cruz.
Bom amigos por enquanto é isso espero que estejam todos torcendo por nós!!!
Um beijão para todos que nos acompanham e em breve mais noticia!!!!

Surpresas!!!

Ola amigos volto a postar depois de alguns dias e comentar o que aconteceu nesses últimos dias aqui na cidade de Campo Grande.
Além de termos a oportunidade de estar numa cidade muito arborizada tivemos também a sorte de ver tranquilamente pelos céus da cidade bandos de Tucanos e Araras que costumam pousar e descansar nas árvores centenárias que existem ao longo da cidade. Outra oportunidade que tivemos também foi de no domingo,dia 04/04/2010, irmos ao show do Lenine que acontecia em um bonito parque chamado das Nações Unidas, o show foi super legal e depois voltamos para casa para programar o futuro da nossa viagem!!!
Abraços amigos e até a próxima postagem!!!!!

sábado, 3 de abril de 2010

Aleluia!!!!

Então amigos hoje dia 03/04/2010 está sendo um dia divertido, apesar de termos andado alguns kilometros para chegarmos no posto de saúde 24hs para o Marcilio poder tomar a vacina da febre amarela, na volta estavamos pensando aonde poderiamos almoçar e tal, e lembramos que ontem a noite quando estavamos trabalhando apareceu 4 meninos que estavam em um encontro da Igreja Assembleia de Deus e disseram que estavam servindo janta de graça. Falamos para eles que talvez iriamos no almoço no dia seguinte, enfim.
A tarde fomos ver se iamos ou não almoçar lá e resolvemos dar uma olhada, e não é que chegando lá realmente tinha um espaço do almoço com uma alimentação completa e gostosa!!!!
Aleluia irmãos, matamos nossas fomes e ainda fomos convidados para jantar e para voltar lá no dia seguinte, esperamos que o dizimo não saia caro!!!!Oh Glória!!!!!

Ê Campo Grande

Ola pessoal como estão, tudo bem????
Realmente a cidade de Campo Grande é bem imprevísivel e nesses últimos dias o tempo se mostrou como realmente é. Fortes chuvas, e logo depois um sol muito quente.
Anteontem não trabalhamos porque chuveu o dia inteiro, então aproveitamos para dar uma volta pelo bairro que estamos hospedados para ver se achavamos um violão para o Marcilio que está afim de aprender a tocar, já que no bairro tem bastante loja de moveis usados entre outras coisas.
Entramos numa loja em que o cara tinha um violão novo e com um preço bom então o Marcilio resolveu comprar e também disse que quer voltar para São Paulo tocando pelo menos Ventania.
Eu depois entrei em um sebo e comprei um livro para ler e escolhi o livro On The Road "Pé na Estrada" do escritor Jack Kerouac, pois já tinha ouvido falar dele na faculdade e acho que tem a ver com a viagem que estou fazendo.
Ontem conseguimos Trabalhar na parte da tarde e acreditamos que iremos embora agora na Segunda ou então na Terça-feira.
Um abraço a todos que nos acompanham...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Grande Noticia!!!!

Ola senhores convocamos a todos para dar uma grande notícia agora pouco eu e o Marcilio estavamos fazendo sinal quando de repente parou o prefeito da cidade de Campo Grande, ele parou no acostamento um pouco a frente do farol e nos chamou dando em seguida um cheque no valor de Hum mil reais!!!!!!!!!!!!!!
Nós não acreditamos até agora!!!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Esses dias em Campo Grande

Ola amigos que nos acompanham pelo blog, hoje é o segundo dia que estamos na cidade de Campo Grande e confesso para vocês que a cidade é bem acolhedora, segundo o Marcilio, a população é semelhante com a de São Bernardo, e segundo eu, o calor é igual o do Rio de Janeiro ou maior.
Ontem nós tivemos a oportunidade de conhecer o Museu de Bais, que foi uma familia de relativa importância na cidade Mato Grossense e aonde morou a primeira artista plastica da região que se chamava Lidia Bais filha de pais italianos.Após esse passeio fomos almoçar numa rede bem famosa na região sudeste chamada de tempero manero, onde você come a vontade sem carno por apenas R$3,25 o que para nós pobres malabaristas foi.
Estamos trabalhando aqui no sinal e a população daqui é bem aberta as apresentações, estamos conseguindo fazer uma grana para futuramente estarmos dando continuidade a nossa viagem.
Estamos ficando em um hotel bem barato também e que dá para termos nossas necessidades básicas como tomar banho e dormir em paz.
Bom amigos por enquanto é isso gostaria de mandar um abraço a todos que nos acompanham e aproveitar para dar parabéns a nossa amiga Fran que vai ser mamãe muito em breve,ok.
Um abraço para nossos amigos para minha familia, a churras, e a familia do Marcilio.

terça-feira, 30 de março de 2010

Chegada a Campo Grande

Ola amigos que tiverem acompanhando esse passeio que nós estamos fazendo pela América Latina.
Eu e Marcilo chegamos hoje por volta das 5:30 da manhã na Rodoviaria de Campo Grande no Mato Grosso do Sul, saimos de São Paulo no dia 29/03 por volta das 15:00, ou seja, levamos em torno de 15 horas para chegar. Uma viagem muito tranquila feita pela viação Andorinha e que teve um custo relativamente baixo se comparado a outras empresas, a viagem saiu por R$120,00.
Chegando aqui no Mato Grosso do Sul tivemos uma facilidade para achar hoteis baratos em torno da Rodoviaria antiga.
Agora estamos indo trabalhar aqui na cidade para vermos como vai ser a aceitação das pessoas. Devemos ficar aqui em Campo Grande até segunda ou terça-feira da semana que vem pois temos que tomar a vacina de H1N1 onde iremos depois para Corumbá, divisa do Brasil com a Bolivia. A todos o meu agradecimento em especial a minha familia e churras e a familia do Marcilio.

sábado, 27 de março de 2010

Rumo a São Paulo

Olá a todos que vão poder me acompanhar nesse passeio que eu, Davi, e Marcilio iremos fazer pelos países sul-americanos, uma viagem de muito enriquecimento cultural, artístico, pessoal enfim... uma experiência única.
Amanhã, dia 28/03/2010, eu saio de São João del-Rei e chego em São Paulo por volta das 7 da manhã depois devo pegar o ônibus para Campo Grande, mas não sei o horário ainda.
Bom senhores espero que vocês possam me acompanhar nesse passeio através desse blog.
Um beijo para minha mãe, meu pai, minha irmã e para a churras e a todos meus amigos e conhecidos.Buenas!!!